Resiliência



A imagem de Alan Kurdi, o menino refugiado sírio de três anos cujo afogamento causou consternação ao redor do mundo lado a lado a de outra criança (morta no ataque terrorista de Barcelona) são chocantes.

Além da - oportuna - discussão geopolítica precisamos também de uma reflexão familiar. Como construir uma família saudável num mundo insano? Como preparar nossos filhos para viver num mundo assim tão turbulento? Viver numa bolha definitivamente não é uma alternativa!

Assim sendo, seria interessante conhecer alguns conceitos de resiliência para melhor entender de que forma o ser humano se defende desde a tenra idade, vivendo muitas vezes em meios hostis, meios onde há grande risco de provocar doenças psicológicas, biológicas e sociais que mais tarde poderão desencadear um processo como o fator de risco ao suicídio.

De acordo com Grotenberg, resiliência seria a “capacidade humana universal de fazer frente às adversidades da vida, superá-las e inclusive ser transformado por elas. A resiliência é a arte de um processo evolutivo e deve ser promovida desde a infância”.

Resiliência se caracteriza como um conjunto de processos sociais e intrapsíquicos que possibilitam ter uma vida sã vivendo em um meio insano.

A resiliência, então, não é um atributo que nasce com as crianças, mas que elas adquirem durante seu desenvolvimento; trata-se, portanto, de um processo interativo entre elas e seu meio.

Por mais que os pais queiram privar os filhos de sofrer, é através dos pequenos sofrimentos da infância que desenvolvemos nossa capacidade de resiliência.

 Reportagem completa da Revista CRESCER